A escolha de uma carreira profissional tem que ser proporcional ao esforço, e não ser limitada por condição social, cor ou gênero.
Por isso o país possui universidades públicas, programas de cotas, financiamentos estudantis e vagas gratuitas em faculdades particulares.
Mas mesmo com tudo isso, muito mais vezes do que imaginamos, mulheres são impedidas de escolher uma carreira pelo fato de serem mulheres.
Um tremendo atraso, não apenas social, mas também econômico.
Simplesmente achamos normal diminuir a força de trabalho de um país pela metade. Ter um PIB menor do que podemos ter, por não reconhecer que as mulheres podem também contribuir com o progresso do país igual aos homens.
Neste mês começa a Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA e as diferenças entre gênero são amplamente discutidas.
Gostaria de convidá-los para conhecer a Carlota Planas.
Seu perfil na Forbes UNDER 30 diz que fundou a agência de futebol feminino, com várias jogadoras da Seleção Espanhola e vencedoras da Liga dos Campeões da UEFA em sua lista de clientes. Além de premiada jogadora de futsal e jornalista esportiva.
Olha só o que ela passou na adolescência:
-Ela teve que se fingir de homem para jogar um campeonato amador na Espanha. Foi só no amador que o time conseguiu inscrevê-la.
Depois conseguiu se profissionalizar no futebol de Salão Feminino e atualmente é empresária de destaque.
É sempre importante conhecermos de perto a dor que a exclusão causa para não esquecermos e naturalmente retroceder.
ps.: Poblenou é um bairro de Barcelona, na Espanha